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PARTIDO REDE SUSTENTABILIDADE FOI FUNDADO POR MARINA SILVA, EX-MINISTRA DE LULA E EX-MILITANTE DO PT POR MAIS DE 20 ANOS
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Publicado em 31/10/2019

      O Partido denominado REDE SUSTENTABILIDADE, registrado em 2015, nasceu fundado por Marina Silva, dona de vasta experiência e militância na esquerda brasileira. Segundo aponta a Enciclopédia Wikipédia e outros sites, esteve vinculada ao PRC – Partido Revolucionário Comunista (Extinto em 1989). Militou por mais de duas décadas no PT – Partido dos Trabalhadores e depois no PSB – Partido Socialista Brasileiro. Tão integrada esteve ao PT que chegou a ser nomeada ministra no governo Lula. O PT governou o país por 14 anos seguidos, levando-o ao fundo do poço em questões econômica e social, chegando-se a 11 milhões de desempregados, quando Dilma foi impichada.

     Marina Silva, a fundadora do partido REDE SUSTENTABILIDADE atuou durante mais de 20 anos no PT – Partido dos Trabalhadores e 3 anos no PSB – Partido Socialista Brasileiro. Seu histórico político é este: PT (1985-2009); PV (2009-2011); PSB (2013-2015) E REDE (2015 até atualmente, ocupando posição de relevância no partido na Comissão Executiva Nacional).

     Marina Silva (Maria Osmarina da Silva Vaz de Lima) foi Ministra do Meio Ambiente por 5 anos nos mandatos do hoje presidiário Lula. Nos anos de 2003 e 2004 com Marina como Ministra do Meio Ambiente de Lula, registrou-se a maior taxa de desmatamento da Amazônia Legal, em toda a história da região, só sendo superada antes no governo de Fernando Henrique em 1995.

     Sempre perseguindo o objetivo de ser presidente do Brasil, deixou o PT em 2009 e candidatou-se a presidente em 2010 pelo Partido Verde (PV), sendo derrotada. Em junho de 2011 saiu do PV com a intenção de criar seu próprio partido político para se candidatar a presidente, de onde veio a surgir o REDE SUSTENTABILIDADE, que foi registrado como partido político em setembro de 2015.

     Era objetivo de Marina se candidatar em 2014, pelo partido que criou, mas o REDE não foi registrado a tempo e ela acabou disputando a eleição presidencial pelo PSB – PARTIDO SOCIALISTA BRASILEIRO, integrando, como vice, a chapa encabeçada pelo socialista ex-governador Eduardo Campos. Após a morte de Campos em um acidente aéreo, Marina se tornou candidata a presidente. Perdeu pela segunda vez, sendo eleita Dilma Roussef, petista que veio a sofrer impeachment. Em 2018 já pelo REDE SUSTENTABILIDADE, partido que ela mesmo criou, Marina candidatou-se a presidente pela terceira vez e sofreu a terceira derrota.

     Segundo matéria publicada na mídia, de acordo com a ex-ministra de Lula, o REDE “é para atualizar a política e tem o objetivo de colocar a questão da sustentabilidade no centro da discussão do desenvolvimento econômico e social do país”.

 

Partido Revolucionário Comunista

 

     Em publicação na Enciclopédia Wikipédia, Marina Silva, a fundadora do REDE SUSTENTABILIDADE, é apresentada na seguinte descrição: “Nascida em um seringal no Acre, Marina mudou-se para a capital do estado ainda na adolescência, onde foi alfabetizada. Concluído o ensino médio, graduou-se em história pela Universidade Federal do Acre. Desenvolveu interesse pela política e vinculou-se ao Partido Revolucionário Comunista, organização marxista que se abrigava no Partido dos Trabalhadores, posteriormente ajudando a fundar a Central Única dos Trabalhadores do Acre”. (Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Marina_Silva)

     Elegeu-se para o seu primeiro cargo público, o de vereadora de Rio Branco , no Acre, em 1988, pelo PT. De lá para cá não largou mais a política. Elegeu-se deputada estadual em 1990 pelo PT, Senadora pelo PT do Acre em 1994 (1995-2011) e foi Ministra do Meio Ambiente de Lula de 2003 a 2008, além de candidatar-se à presidência da República em 2010, 2014 e 2018, sendo derrotada em todas as três ocasiões.

 

Alguns posicionamentos recentes

do Partido Rede Sustentabilidade:

          

                    * No dia 31 de agosto de 2016, na votação final no Senado, com voto do senador Randolfe Rodrigues, o partido Rede votou contra o impeachment de Dilma Roussef.

* No segundo turno da eleição de 2018, derrotada no primeiro turno, Marina declarou seu voto no segundo turno ao candidato petista Fernando Haddad (Coligação PT – PROS – PCdoB) e recomendou aos filiados e simpatizantes de seu partido que não votassem em Bolsonaro, segundo disse em sua nota “pelo perigo que sua campanha anuncia contra a democracia, o meio-ambiente, os direitos civis e o respeito à diversidade existente em nossa sociedade”.

* Em 15 de fevereiro de 2019, o partido REDE, fundado por Marina Silva, entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar barrar a Medida Provisória (MP) assinada por Jair Bolsonaro. O texto editado pelo presidente prevê que as Organizações não Governamentais (ONGs) sejam fiscalizadas pelo governo federal. De acordo com o partido, a ação retira a liberdade de organizações atuarem à beira do Estado.

          * Em 27 de março último, o partido Rede Sustentabilidade entrou na Justiça Federal com uma ação popular para impedir que o governo de Jair Bolsonaro comemorasse nos quartéis e guarnições militares de todo o Brasil, o 31 de março, data da Revolução Militar de 1964. Em sua justificativa afirmou: “O evento que o presidente da República busca `celebrar´ atinge de forma aguda a moral do povo brasileiro”.

          * Em julho deste ano o Rede entrou com uma ação no STF para tentar sustar todas as investigações contra o  The Intercept e Glenn Greenwald, que publicaram mensagens hakeadas de Sérgio Moro e Deltan Dallagnol. Na ação, o partido argumenta que o hackeamento de celulares de autoridades não justifica apuração sobre a conduta do jornalista.

          * Senadores do Rede também votaram contra a Reforma da Previdência no 1º turno, na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, no dia 1º de outubro/19 e votaram também contra no mesmo dia no plenário do Senado. Seus dois senadores que votaram contra foram Randolfe Rodrigues e Fabiano Cantarato.

     * No início deste mês de outubro, dia 4, o senador do Rede, Randolfe Rodrigues, juntamente com políticos do PT, PSOL e PCdoB. protocolaram no TCU pedido de suspensão da campanha publicitária sobre o pacote anti-crime de Sérgio Moro. O ministro Vital do Rêgo acatou e suspendeu a campanha.

 

(Fontes: metropoles.com, diariodopoder.com.br, época.globo.com, folha.uol.com.br, midianews.com.br, wikipedia.com.br, pt.org.br, facebook.com/marinasilva.oficial e outros sites de notícias.)

 

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