ASSASSINATO DE LELECO: JULGAMENTO COMEÇA E PÁRA
Começou na terça-feira, dia 1º de outubro às 8h30m o julgamento de André Rocha Bronzon, de 32 anos, que no dia 6 de abril de 2018, matou a machadadas o ex-eletricista da Cemig Wellington Bueno, conhecido como Leleco. O julgamento, entretanto, não foi concluído, pois os advogados de defesa abandonaram o plenário do júri, porque o juiz teria negado uma acareação de testemunhas por julgar irrelevante. O julgamento estava sendo presidido pelo juiz Estevão José Damazo. A interrupção dos trabalhos se deu às 12 horas. Uma nova data será marcada para novo julgamento do autor do crime que assustou a cidade, pela violência com que foi cometido. Está marcada uma audiência pública para o dia 6 de dezembro de 2019, às 13h30m, no Forum, para sorteio dos jurados que irão atuar
O Crime
No dia 6 de abril de 2018, a população de Nova Era, ficou chocada com mais um crime de morte, desta vez cometido a machadadas. Naquele dia, segundo registros policiais, por volta das 21h30m em frente a um bar que fica próximo ao conjunto de apartamentos do Bairro Santana, foi assassinado a golpes de machado, o ex-eletricista da Cemig e aposentado Wellington Bueno, muito conhecido na cidade como Leleco. Ele tinha 60 anos e era natural de Nova Era, onde residia.
Leleco estava acompanhado de sua esposa Maria de Fátima Paes de Camargo que também foi ferida, mas sobreviveu. Segundo o registro policial, Wellington teve ferimentos na cabeça, ombro, coxa e antebraço direitos, tendo perdido massa encefálica e foi encontrado caído ao solo. Socorrido pelo Gave – Grupo de Resgate de Nova Era, faleceu ao receber os primeiros atendimentos no Hospital São José.
Maria de Fátima, com dois ferimentos na cabeça foi atendida também no Hospital São José e encaminhada para o Hospital Margarida em João Monlevade.
Apontado na ocorrência policial como autor do crime, André Rocha Bronzon, de 31 anos, foi preso alguns dias depois, após um mandado de prisão preventiva expedido pela justiça. Atualmente ele se encontra preso no presídio de Nova Era, aguardando julgamento pela justiça.
Segundo consta nos autos, o motivo do crime seria uma rixa antiga entre o autor e Wellington, que já durava quase três anos.